''O ''tempo'' passa sem parar e não vemos uma solução!
Só vemos promessas de um futuro que não passam de ilusão.''
Eu não me vejo mais, a frequência que me visitava não é a mais a mesma.
Sentada com um copo de vodka -como todas as noites- tento de todas as maneiras me ligar, mas não atendo nem uma vez se quer, estou sempre na caixa postal.
Hoje, após tomar meu 3° drink, vou até o espelho do banheiro pra ver se me pego desprevenida, sem tempo de fuga. Mas parece que adivinho que vou me procurar. Não me acho, não me enxergo.
O telefone toca. Corro, desesperada.
-Alô? Alô?
Não. Não era eu. Mais uma tola esperança jogada no lixo.
Tomo a última dose. Me deito. Seis horas se passam e com o gosto de vodka na boca, abro os olhos. Olho para o lado rapidamente pensando encontrar meu rosto, mesmo que ainda em sono profundo.
Apenas o branco dos lençóis encontro.
Desesperador.
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hãn?