Onde fica a saída....?

Ela não entende nada do que se passou ou que está passando.
Sua consciência se perdeu em meio a todos os acontecimentos.
Sentada ali naquela grama verdinha e de cheiro agradável, ouvindo os sons intensos dos pássaros, das crianças brincando e de tudo mais que a cerca naquele bonito ambiente feliz, seu sorriso se perde!
Daquele rosto não tira a cabeça, qualquer orgão de seu corpo ainda pertence a ele!
Se consola com um pedaço de papel, uma caneta e a fumaça de um cigarro atrás do outro.
Por um momento se distrái com um cão aparentemente mais feliz que ela -óbvio- com um pedaço de coco na boca. Mas logo seus pensamentos inoportunos voltamm a consumi-la.
MALUCA! Porque foi até lá? Ela sabia! Aquela grama a faz lembrar dele. Sentados ali passaram momentos que jamais desaparecerão, nem mesmo com o forte vento.
Está sozinha! Como a tempos sentia-se, mesmo que acompanhada.
Não consegue parar de achar que a qualquer momento ele aparecerá atrás dela.
O vento a toca de forma brusca. Suas unhas mal pintadas a distrái, mas por apenas um segundo.

O que fará quando a noite começar a cair? E daquele lugar terá de sair. O medo tomará conta. Ela já teme antecipadamente a maldade de seus pensamentos, a crueldade com que eles a tomam quando a noite surge e com ela a mais temida solidão.
Acende um cigarro.